67ª Edição Prêmio APCA – Confira os Detalhes!

Em uma noite de celebração a arte aconteceu a entrega do 67ª edição do Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) nessa segunda-feira feira dia 17 no teatro Sérgio Cardoso. Na abertura do evento foi falado sobre o combate ao Etarismo e os apresentadores Cleide Queiroz e Walter Breda

O Teatro Sérgio Cardoso foi o palco escolhido para sediar a emocionante 67ª edição do Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Essa premiação anual, considerada uma das mais importantes do cenário cultural brasileiro, reconhece e premia os destaques nas diversas categorias artísticas, exercendo grande influência na divulgação e valorização dos artistas e produções artísticas.

Realizada no dia 17 de julho, uma segunda-feira, a partir das 20h, a cerimônia de premiação foi um momento especial para os artistas que se destacaram em 2022 nas categorias de:

• Arquitetura: Museu do Ipiranga, projetado pelos arquitetos H+F Arquitetos (Pablo Hereñu e Eduardo Ferroni), recebeu o prêmio de Melhor Obra de Arquitetura. Eduardo de Almeida foi homenageado pelo conjunto da obra, enquanto Hélio Olga recebeu o reconhecimento pela investigação tecnológica. A Casa dos Terraços Circulares, de Denis Joelsons, foi premiada como revelação, e a Requalificação Urbana e Ambiental da Orla da Ilha Comprida, por Boldarini Arquitetos Associados (Marcos Boldarini e Lucas Nobre), foi destacada pela urbanidade.

 

• Artes Visuais: “Liuba, Corpo Indomável” no MUBE, a retrospectiva de Rubem Valentim na Pinakotheke Cultural, a difusão da arte brasileira no exterior por Cynthia Garcia, a exposição imersiva “Revisitando Portinari” no MIS Experience, a exposição internacional “Rinoceronte: Cinco Séculos de Gravuras do Museu Albertina” no Instituto Tomie Ohtake, a fotografia de Penna Prearo no Sesc Bom Retiro e o percurso visual de Judith Lauand no MASP. Emanoel Araujo recebeu o Grande Prêmio como personalidade do ano.

• Cinema:“Segredos do Putumayo”, dirigido por Aurélio Michiles, foi eleito o melhor filme, e Gabriel Martins recebeu o prêmio de melhor direção por “Marte Um”. Gabriel Leone e Alice Braga foram premiados como melhor ator e atriz por suas atuações em “Eduardo E Mônica”. A fotografia de “5 Casas”, assinada por Bruno Gualarte Barreto, Bruno Polidoro e Tiago Coelho, foi reconhecida, assim como o roteiro de “Pajeú”, escrito por Pedro Diógenes. Ana Carolina recebeu o Grande Prêmio do Júri pelo experimentalismo do filme “Paixões Recorrentes”.

 

• Dança: Espetáculo de estreia “Motriz”, do Balé da Cidade de São Paulo, conquistou destaque, enquanto “IKU – Um Dia a Morte Acolherá Orí”, videodança do Núcleo Ajeum, foi reconhecido na categoria de espetáculo não estreia. Lia Rodrigues e a Companhia Lia Rodrigues de Danças foram premiadas pela coreografia e criação de “Encantado”. Irupé Sarmiento recebeu o prêmio de melhor interpretação por “Mercúrio”, e Adriana Hitomi e Roberto Alencar foram reconhecidos pelo figurino de “O Olho da Agulha”, do Laboratório Siameses. Projetos especiais e programas de difusão da dança também receberam destaque, como a Temporada de Dança do Teatro Alfa e o projeto Múltipla Apresenta Cias de Dança de SP.

• Literatura: Geovani Martins recebeu o prêmio de melhor romance por “Via Ápia”, enquanto Edyr Augusto foi premiado na categoria de contos por “Eu Já Morri” e Cida Pedrosa na categoria de poesia por “Araras Vermelhas”. Elton Oliveira Souza de Medeiros recebeu o prêmio de melhor tradução por “Beowulf”, e Rafael Cariello e Thales Zamberlan Pereira foram reconhecidos na categoria de ciências humanas pelo livro “Adeus, Senhor Portugal”. Rodrigo Nunes recebeu o prêmio de melhor ensaio por “Do Transe à Vertigem”, e Alexandre Rampazo foi premiado na categoria infantil por “Silêncio”.

 

• Música Popular: A música popular também foi celebrada, com Milton Nascimento recebendo o Grande Prêmio da Crítica. Ratos de Porão foi reconhecido como Artista do Ano, e o disco “Alto da Maravilha”, de Russo Passapusso, Antonio Carlos e Jocafi, foi eleito o Disco do Ano. Ana Cañas Canta Belchior foi premiado como Show do Ano, e Rachel Reis recebeu o prêmio de Artista Revelação. Anelis Assumpção foi reconhecida pela produção do álbum “Sal”, e A Espetacular Charanga do França recebeu o prêmio de Projeto Especial.

• Rádio: Na categoria de rádio, Silvio Di Nardo recebeu o Grande Prêmio da Crítica (in memorian), enquanto a USP FM foi reconhecida pela valorização do rádio com o projeto “100 Anos do Rádio” apresentado e produzido por Cido Tavares. O programa “Quem Ama, Não Esquece” da Band FM foi eleito o melhor programa, e Paulo Galvão recebeu o prêmio de melhor apresentação pela madrugada na CBN. Silvania Alves foi premiada pela produção do programa “O Pulo do Gato” na Rádio Bandeirantes, e o podcast “Mano a Mano” com Mano Brown no Spotify foi reconhecido. Fabiane Pereira recebeu o prêmio de produção e apresentação musical na Nova Brasil FM e no site Papo de Música.

 

• Teatro: No teatro, “Brenda Lee e o Palácio das Princesas” foi eleito o melhor espetáculo, e Kleber Montanheiro recebeu o prêmio de melhor direção por “Tatuagem”. Dionê Carlos foi premiado pela dramaturgia de “Cárcere ou Porque As Mulheres Viram Búfalos”, e Clayton Nascimento e Inês Peixoto foram reconhecidos como melhor ator e atriz por suas performances em “Macacos” e “Órfãs de Dinheiro”, respectivamente. Marina Tenório e Ruy Cortez receberam um prêmio especial pela apresentação simultânea de “Díptico – A Semente da Romã / As Três Irmãs”. Ana Lúcia Torre foi premiada pelo Grande Prêmio da Crítica por sua inestimável contribuição ao teatro.

• Teatro Infanto-Juvenil: No teatro infanto-juvenil, a Cia. Pequod foi premiada com o Grande Prêmio da Crítica pelas inovações nas montagens de “Pluft” e “Pinóquio”. “O Musical da Passarinha” recebeu uma categoria especial pela proposta inclusiva de dramaturgia e encenação da agência dramātika, com direção de Emílio Rogê. “Momo e o Senhor do Tempo” recebeu o prêmio de melhor elenco, enquanto “Detetives do Espavô” recebeu o reconhecimento pela melhor palhaçaria. “Caro Kafka”, da Cia. Elevador de Teatro Panorâmico, recebeu o prêmio de melhor livre adaptação, e houve um empate entre Thaís Medeiros por “Jogo de Imaginar e O Muro de Sam” e Kiko Marques por “Do Que São Feitas as Estrelas e O Monstro da Porta da Frente” na categoria de melhor direção.

 

• Televisão: Na televisão, a novela “Pantanal”, escrita por Bruno Luperi e exibida pela TV Globo, foi premiada. Isabel Teixeira e Osmar Prado foram reconhecidos como melhor atriz e melhor ator pela mesma produção. A série “Manhãs de Setembro” (Temp.2) no Prime Video foi eleita a melhor série de drama, enquanto “Encantados” no Globoplay foi premiada como melhor série de comédia. O documentário/série documental “Escola Base – Um Repórter Enfrenta o Passado” no Globoplay recebeu o prêmio nessa categoria, e “Altas Horas” na TV Globo foi eleito o melhor programa de variedades.

O Teatro Sérgio Cardoso, um equipamento da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas com gestão da Amigos da Arte, foi o cenário ideal para esse evento marcante.

A Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), fundada em 1951 e sediada na cidade de São Paulo, desempenha um papel significativo na cena cultural, promovendo a reflexão crítica sobre as artes e incentivando a produção cultural no estado. Composta por críticos de arte, jornalistas e profissionais da área cultural atuantes em diversos campos.

A APCA tem como responsabilidade analisar e avaliar obras, eventos e produções artísticas, além de promover debates, encontros e premiações relacionadas às diferentes áreas da arte.

“Fico honrada em presidir a APCA e testemunhar o seu importante papel na cena cultural de São Paulo”, afirma Fernanda Teixeira, Presidente da APCA.

A associação contribui para o desenvolvimento e o diálogo crítico no campo das artes, além de estimular o público a apreciar e refletir sobre as diversas manifestações artísticas presentes na cidade e no estado.

Glaucio Franca, diretor-geral da Amigos da Arte, expressou sua gratidão por sediar mais uma edição do Prêmio APCA no Teatro Sérgio Cardoso, um espaço público com grande história. Ele agradeceu à direção do prêmio e à equipe do teatro, responsáveis por esse encontro tão especial de premiação, destacando a importância do reconhecimento da arte e da cultura brasileira.

O Prêmio APCA de 2022 reconheceu o talento e a contribuição significativa de artistas e profissionais em diversas áreas artísticas, reafirmando a importância da cultura e da arte brasileira. Essa celebração no Teatro Sérgio Cardoso foi um momento especial para destacar e valorizar o trabalho excepcional desses artistas, promovendo o diálogo crítico e estimulando a apreciação das diversas manifestações artísticas presentes em São Paulo e no Brasil como um todo.