No dia 30 de novembro de 2022, completa-se exatamente um ano desde que a OpenAI lançou a versão de teste público do ChatGPT, sua inovadora criação no campo da inteligência artificial.
Desde então, essa ferramenta tem conquistado recordes de popularidade, capturando a atenção das gigantes de tecnologia, que redirecionaram seus esforços para explorar a vanguarda tecnológica. Este período não só testemunhou a ascensão do ChatGPT, mas também provocou reflexões profundas sobre a inteligência artificial generativa, tendo o ChatGPT como seu principal expoente.
Questões sobre os impactos no mercado de trabalho, os direitos relacionados às informações utilizadas e até mesmo o destino da humanidade foram amplamente discutidas. Os números que destacam a impressionante trajetória do ChatGPT incluem o registro de um milhão de usuários em apenas cinco dias e a marca de 100 milhões de usuários mensais atingida em apenas 60 dias.
Embora ambas as marcas tenham sido inicialmente recordes, foram rapidamente superadas pelo Threads, uma rede lançada pelo Instagram para competir com o Twitter. À medida que o primeiro aniversário é comemorado, o foco da OpenAI se volta para os usuários assinantes. Srinivas Narayanan, vice-presidente da OpenAI responsável pelo ChatGPT, enfatiza essa prioridade.
A recente atualização da ferramenta, o GPT-4 Turbo, trouxe a capacidade de criar versões personalizadas do ChatGPT. Esta inovação impulsionou a procura pela versão assinada, levando a OpenAI a temporariamente suspender novas inscrições para o plano de US$ 20 (R$ 97).
A popularidade do ChatGPT provocou uma rápida resposta das grandes empresas de tecnologia. A Microsoft, já investidora da OpenAI, aumentou seu investimento em US$ 10 bilhões e integrou o motor GPT em uma função chamada Copilot, presente no pacote Office, Bing, entre outros. O Google, que anteriormente liderava a corrida na inteligência artificial, acelerou o desenvolvimento do Bard, seu chatbot utilizado para fornecer respostas nas buscas nos EUA.
A Meta desenvolveu seu próprio robô de conversas para implementar em seus principais produtos – Facebook, Instagram e WhatsApp. A Amazon lançou recentemente um chatbot corporativo focado em ambientes de trabalho.
Enquanto isso, a Apple avança com cautela, introduzindo algumas inovações no assistente pessoal do iPhone. A empresa adota essa estratégia de lançamento gradual para compreender inicialmente o mercado antes de definir sua atuação. O cenário da inteligência artificial e suas aplicações continua a evoluir, transformando significativamente a forma como interagimos com a tecnologia no nosso cotidiano.