“As Vinte e Nove Cartas” uma compreensão poética da Arte

Este livro foi criado com um propósito prático: um curso de conscientização corporal para atores. Mas ao escrever e atuar como professora de Sônia Machado de Azevedo, torna-se uma verdadeira oficina de poesia, ganhando cor para além do aspecto técnico – que é aferido nas ideias de Rudolf Laban – para expressar uma nova concepção de corpo e movimento.

Mais do que o posicionamento da voz e a composição geral da cena, o maior e mais refinado recurso que o ator dispõe é o seu corpo. Neste delicioso livro, Sônia Machado de Azevedo desenvolve com criatividade um curso de formação corporal em que convida os alunos a dominarem o corpo, tanto a partir da teoria do movimento e da coreografia de Rudolf Laban quanto de uma compreensão poética de si e das coisas que os cercam.

“Eu comecei minha carreira há 50 anos atrás e eu queria ter certeza de tudo e saber as melhores técnicas, corrigir os alunos e desejar sempre o melhor, mas hoje eu vivo com eles uma experiência, hoje eu tenho certeza que cada pessoa é uma pessoa, cada corpo é um corpo e cada corpo tem o direito de ser exatamente como ele é, e tem o direito de fazer exatamente o que ele deseja fazer. Dessa forma, o trabalho de corpo foi entrando por um lugar que contribuiu com sonhos e desejos dos alunos, não só na maneira de trabalhar, mas muito além disso, é a pessoa se tornar inteira nela mesma, se sentir bem e feliz com o corpo que ela tem e cheia de desejos porque a arte é a morada dos desejos, a gente só cria quando desejamos um mundo e uma vida melhor.” – Relatou Sônia, em uma entrevista ao Programa Junior Mosko Revela

Sônia Machado de Azevedo, escritora, atriz e pesquisadora brasileira

Este livro foi criado com um propósito prático: um curso de conscientização corporal para atores. Mas na escrita, atuação e interpretação da professora Sônia Machado de Azevedo, o livro torna-se uma verdadeira oficina de poesia, ganhando cor para além do aspecto técnico – que é aferido nas ideias de Rudolf Laban – expressando uma nova concepção de corpo e movimento. Optando por uma forma epistolar, clássica e moderna, a autora procura ir sempre além de sua datação, combinando forma e conteúdo, utilizando a simplicidade para nos conduzir à complexidade do conteúdo. O leitor curioso, o iniciante e o conhecedor, encontrarão não um manual de exercícios repetitivos, mas o exercitar, cultivando a desnaturalização da percepção comum do corpo, do nosso e do outro, um chamado para testar os limites da matéria que habitamos e nos tornarmos artesãos de nossos próprios movimentos.

Sônia também conta que no livro contém relatos sobre sua trajetória na vida de Artista: “O meu primeiro livro sobre corpo eu escrevi em 1989, foi meu mestrado na USP, ele foi publicado pela PERSPECTIVA em 2002, ‘O Papel do Corpo no Corpo do Ator’. O livro ‘As Vinte e Nove Cartas’, que vou lançar agora, é o meu trabalho sobre Laban (Rudolf Laban), com ‘Laban para atores’. Laban é um universo, existem muitos deles. No livro ‘As Vinte e Nove Cartas’ tem o início da minha vida de artista, que é sobre como eu aprendi a dançar; eu aprendi com a liberdade e a liberdade era Cerquilho!”

Ficha Técnica:

Autor: Sônia Machado de Azevedo

Prefácio: Amilton de Azevedo

Coleção: Perspectivas em cena

Assunto: Teatro

Formato: Brochura

Dimensões: 14 x 21 cm

120 páginas

ISBN: 9786555050349

E-ISBN: 9786555050288

Lançamento: 02/10/2020

editora: