Lidiane Queiroz – Presidente do CMDCA de Sorocaba

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Nascida no Paraná, em Jundiaí do Sul, uma cidade de três mil habitantes que tem bastante verde, muitas fazendas. Uma família de costume rural que trabalhou muito na roça. E para Lidiane, chegar em Sorocaba foi um divisor de águas, porque é uma cidade muito maior

E desde sua infância/adolescência começou a entender sobre o gosto pelo serviço, porque já vivia, já estava em si. Começou alguns movimentos religiosos em sua cidade, participando de grupos de jovens, grupos relacionados à questão da natureza dentro da escola, Grêmio Estudantil e depois quando estava no Ensino Médio, entrou para o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil.



Quando entendeu que adorava trabalhar com pessoas, decidiu fazer uma faculdade de Ciências Sociais, porque queria fazer Serviço Social e se especializou em políticas públicas.

E fazendo Serviço Social o Terceiro Setor conseguiu muitas legislações, e isso é muito da luta das famílias, das pessoas com deficiência e dos movimentos, como Apae, como outros movimentos no Brasil que se conhece. A gente, enquanto sociedade, olha para a pessoa com deficiência como uma pessoa que não coloca os parâmetros, porque por muito tempo, as pessoas que não tinham deficiência tomavam decisões pelas pessoas com deficiência, e na última década a sociedade, tem aprendido a ouvir a pessoa com deficiência, seja ela física ou intelectual.

E a Presidente afirma que essa foi a grande virada de chave para essa mudança.

“A pessoa com deficiência é a protagonista da sua história, ela tem essa condição, tem o direito de escolha e tem a condição de escolher. Então, acho que a gente aprendeu muito mais com a pessoa com deficiência do que sobre a pessoa com deficiência” – disse Lidiane Queiroz, Presidente do CMDCA Sorocaba.

E os movimentos que atuam nessa área vem a cada dia mais estudando essa participação efetiva da pessoa com deficiência, na tomada de decisão dos parâmetros, para os serviços, para as leis, para as próprias políticas públicas.

A lei traz essa importância, assegurar esse lugar de trabalho e hoje se vem estudando o emprego, apoiado. A legislação só falava para empregar a pessoa com deficiência, nos dias de hoje se diz: empregue e apoie.

Lidiane Queiroz, Presidente do CMDCA Sorocaba – Foto: Garbila Bizutti

“A gente traz o fim daquilo, porque é nosso trabalho para dentro da empresa, para poder falar com a empresa. São coisas pequenas que mudam naquela rotina de trabalho. Tem ganho gigante tanto para a pessoa com deficiência, quanto para as famílias, quanto para a empresa. Todo mundo ganha” – disse a Presidente do CMDCA de Sorocaba, Lidiane Queiroz.

Falando mais sobre o trabalho do CMDCA, Lidiane conta que se trata de um espaço paritário, vou explicar isso. São nove pessoas da sociedade civil que são eleitas, as pessoas se candidatam e as organizações da sociedade civil indicam e essas pessoas têm nove pessoas que são destinadas pelo poder público, o Prefeito indica uma pessoa de cada secretaria.

Esse espaço discute, cobra e delibera sobre as políticas públicas para as crianças e os adolescentes de Sorocaba, esse processo também recebe destinação do Imposto de Renda que se utiliza para os projetos, se abre edital e as organizações e Associações de Sorocaba cadastradas colocam seus projetos, para ser pagos com o dinheiro do Imposto de Renda.



Para saber mais informações sobre como destinar verbas para projetos acesse o site da Prefeitura Municipal de Sorocaba.

Lá vai ter o passo a passo de como destinar quais projetos estão. Hoje são doze projetos ativos, atendendo mais de cinco mil crianças e adolescentes, com os recursos do Imposto de Renda.

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente é um conselho importantíssimo e para quem não conhece, deve procurar conhecer, procurar apoiar É essencial ter uma equipe para atender o seu recurso.

CMDCA Sorocaba

R. Santa Cruz, 116 – Centro, Sorocaba
TEL: (15) 3231-5300

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