Onda de calor pode Matar no Brasil!

O Brasil enfrenta uma onda de calor que atinge principalmente as regiões Sudeste e Centro-Oeste, com temperaturas acima dos 35ºC e baixa umidade do ar

Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o fenômeno deve durar até terça-feira (26), quando uma frente fria deve provocar a queda das temperaturas em algumas áreas do país. De acordo com o Inmet, nove capitais podem ter recordes de temperatura no ano entre hoje e quinta-feira (28).



São elas: Brasília, Palmas, Cuiabá, Campo Grande, Goiânia, Belo Horizonte, Vitória, São Luís e Aracaju. A capital do Mato Grosso pode chegar a 43ºC na terça-feira, a mais alta do país.

No Sul, as temperaturas caem bruscamente a partir de hoje, em especial em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Devido à formação de um ciclone tropical que atingirá a costa entre segunda e terça, a região deverá ter tempestades e vendavais.

Já de quarta para quinta, as temperaturas devem despencar em São Paulo e no Rio. Na capital paulista, as máximas se mantêm acima de 30ºC no inicio da semana e podem alcançar 35ºC na quarta, mas caem para 20ºC na quinta.

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Além de tomar as medidas de prevenção e proteção contra os riscos da onda de calor, é importante também contar com um seguro residencial em caso de incêndio. O seguro residencial é uma forma de garantir a indenização por danos causados ao imóvel e aos bens nele contidos em situações de incêndio, queda de raio ou explosão.

O seguro pode cobrir também outros eventos, como danos elétricos, roubo, vendaval e responsabilidade civil. O seguro incêndio residencial pode ser contratado tanto por proprietários quanto por inquilinos de imóveis.

Em alguns casos, o seguro incêndio é obrigatório por lei ou por contrato de locação3. O valor do seguro depende de algumas características do imóvel, como o tipo, a localização, a área construída e o valor dos bens.


Onda de Calor e a falta de Chuvas

No Rio, as máximas devem diminuir de 37ºC na quarta para 25ºC na quinta. O que provoca a onda de calor é um bloqueio atmosférico, que prejudica a formação de chuvas e facilita o aumento da temperatura.

Esse bloqueio, uma espécie de “bolha de calor”, deverá se desfazer até quarta, levando à queda da temperatura. A onda de calor se forma com o tempo seco, com aumento da insolação, o que favorece um sistema de alta pressão.

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Isso não só inibe o desenvolvimento de nebulosidade, como aumenta a temperatura das massas de ar, o que provoca as altas que estamos observando SP, RJ e BH tiveram recorde ontem No domingo (24), quatro capitais tiveram recordes de temperatura no ano: Rio de Janeiro (39,9ºC), Belo Horizonte (37,1ºC), São Paulo (36,5ºC) e Curitiba (33,1ºC).

Oito capitais tiveram temperaturas acima dos 37ºC. Cuiabá foi a capital mais quente do país, com 40,6ºC.

Em São Paulo, a máxima de ontem foi a temperatura mais alta registrada no mês de setembro desde 1943. O atual alerta de calor começou na última segunda-feira (18).

Esse período, que é classificado pelo Inmet como de “grande perigo”, é caracterizado por temperaturas até 5ºC acima da média. O instituto aponta “riscos à saúde”.

Encerrado na última semana, o inverno de 2023 foi especialmente quente no país, segundo o Inmet. De acordo com o instituto, a estação foi a mais quente desde 1963 nas cidades de São Paulo e Cuiabá.

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