Junior Mosko fez deficientes visuais enxergarem obras
Associação Fazendo Arte realiza mais uma ação cultural de grande amplitude, levando um grupo de pessoas para conhecer museus culturais da cidade de São Paulo
Um grupo fechado para excursão em São Paulo, contendo pessoas PCD’s, puderam conhecer de perto os Museus, um pouco da arte e da Cultura da cidade de São Paulo.
No grupo, além de integrantes artistas, haviam deficientes visuais e pessoas down. Com o intuito de promover a arte e a cultura e obter a inclusão social de todos, a Associação Fazendo Arte em parceria com a escola de Teatro Faça Arte com Junior Mosko e Cia de Viagem Junior Mosko, realizou-se este passeio cultural neste domingo, dia 19 de junho de 2022, visitando o Museu da Língua Portuguesa, Museu de Arte Sacra, Parque Ibirapuera (com direito à um piquenique coletivo), Museu de Arte Moderna e finalizando este dia cultural no Shopping Ibirapuera. Acompanhe os detalhes.
Oferecimento:
Associação Fazendo Arte no Museu da Língua Portuguesa
Saindo da cidade de Sorocaba com destino à São Paulo, o primeiro destino foi o Museu da Língua Portuguesa na praça da luz, centro histórico da cidade.
Assim, todos puderam ver a mais recente atração do museu, uma sessão cinematográfica que enfatizou o “poder da comunicação” que o ser humano possui.
Afinal, desde recém nascidos o ser humano é capaz de se comunicar, através de gestos e sons. Contudo, ao decorrer da vida esse “poder” vai ampliando e abrangendo palavras, cores, tamanhos… O grande dom do ser humano está associado à comunicação.
Além de outras exposições como painéis interativos, no qual você descobre significados e origens de diversas palavras do vocabulário português.
Associação Fazendo Arte no Museu de Arte Sacra
Após deixar a praça da luz, o próximo destino foi a Av. Tiradentes para o Museu de Arte Sacra, no qual foi possível observar de perto esculturas de cera na exposição dos “Presépios Napolitanos”. No qual se trata de um conjunto de 1600 peças que proporciona uma viagem pelo tempo e pela história.
Essas peças representam diversos trabalhadores urbanos, como ferreiro, sapateiro, barbeiro, verdureiro, pastores, homens do campo, além de utensílios e móveis.
Além de outras atrações como as peças “Via Crucis” de Victor Brecheret e “Tradição e Liturgia” que são cerca de duzentos itens, entre eles ostensórios, resplendores, tocheiros, crucifixos, cálices, coroas, navetas e diversos objetos eclesiásticos.
Museu de Arte Moderna
Saindo da Av. Tiradentes o próximo destino foi o Parque Ibirapuera para fazer um descanso e um lanche comunitário entre o grupo. Assim, o grupo seguiu para o MAM passando por uma exposição na sala de vidro chamada “Retromemória”, se tratando de uma aranha com espelhos retrovisores, com objetivo de resgatar suas primeiras memórias, as mais profundas e inacessíveis lembranças.
Essa atração estabelece um diálogo com a obra Aranha, 1996, de Louise Bourgeois, que ficou 20 anos em exposição na mesma sala de vidro.
Oferecimento:
Seguindo por um corredor onde está o Projeto Parede – Pintura de Emergência, uma parede extensa pintada com quadrados amarelos e vermelhos. Esta obra faz uma crítica direta aos diversos incidentes com queimadas que estão ocorrendo pelo Brasil, dentre eles:
- Em 2013, o Memorial da América Latina pegou fogo;
2015, foi a vez do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo; - O Museu Nacional, no Rio de janeiro, com cerca de 20 milhões de itens, em 2018 foi totalmente destruído pelo fogo;
- Em 2021, ocorreu o mais recente desta série de incêndios no acervo da Cinemateca Brasileira.
Isso sem contar os vários quilômetros quadrados que foram queimados como instrumento de desmatamento na Amazônia e no Pantanal.
E finalizando pelo MAM as exposições modernas e contemporâneas, com pinturas de importantes artistas que renovaram as artes visuais no Brasil, como Samson Flexor.
A Associação Fazendo Arte vê esta ação como um sucesso e muito em breve será anunciado um novo passeio, ainda sem destino e sem datas planejadas.
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